- Compressão sem perda de dados:
O termo Compressão sem perda de dados refere a métodos de compressão de dados aplicados por algoritmos em que a informação obtida após a descompressão é idêntica à informação original. - Compressão com perda de dados:
Um método de compressão de dados é dito com perda quando a informação obtida após a descompressão é diferente da original. Este tipo de compressão é frequentemente utilizado para compactar áudio e vídeo para a internet.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
10- Técnicas de Compressão de Dados
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
9- Técnicas de Detecção e Correcção de Erros em Transmissões digitais
- Verificação de paridade:
Este é um dos métodos mais utilizados para a detecção de erros. O bit de paridade indica o número de bits 1 presentes num carácter.
- Checksum:
No emissor é feita uma soma de verificação do pacote. No receptor é feito o mesmo procedimento e comparada o resultado da soma de verificação do receptor com os dados redundantes do bloco. Se coincidir não é detectado qualquer erro, senão houve erro na transmissão.
- CRC:
Esquema mais eficiente, emissor/receptor concordam num polinómio gerador G(x), em que quanto maior for o seu grau maior seráa capacidade de detecção de erros. Neste polinómio tanto o bit de maior ordem quanto o de menor ordem devem ser iguais a 1.
8- Ligações Síncronas e Ligações Assíncronas
• Transmissão Assíncrona: não recorre à utilização de um sinal de sincronia entre o emissor e o receptor, estando a informação necessária para a organização dos dados, codificada dentro dos mesmos;
• Transmissão Síncrona: o emissor está completamente sincronizado com o receptor, antes e durante a transmissão;
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
7- Técnicas de Codificação
O código de linha do tipo Non Return Zero indica que o sinal não necessita obrigatoriamente de ir a zero entre transições de bit. Tem Duty Cicle de 100% (o impulso prolonga-se durante todo o bit). Existem três tipos de codificação NRZ.
NRZ Unipolar
Este é o tipo de codificação mais simples(a sua única vantagem) .
Apresenta alguns problemas, como por exemplo, a componente DC não nula e as longas sequências de 0's ou 1's determinam que facilmente perca sincronismo.
NRZ Polar
Este tipo de codificação apresenta as mesmas vantagens e desvantagens do anterior. Os limites da onda estão entre -1 e 1. A onda codificada toma o valor de 1 quando o bit a codificar é 1 e toma o valor de -1 quando o bit a codificar é 0.
NRZ Bipolar (AMI)
Este tipo de codificação resolve o problema relativo à componente DC mas sofre igualmente de perda de sincronismo com facilidade. Os limites da onda neste tipo de codificação estão entre -1, 0 e 1. Toma o valor 0 quando o bit a codificar é 0 e toma o valor de 1 e -1 alternadamente quando o bit a codificar é 1, e, é utilizado nas interfaces RDIS.
7.2 RZ
O código de linha do tipo Return Zero indica que, em cada transição, metade do bit o sinal vai a zero. Diz-se que tem um Duty Cicle de 50% e utiliza o dobro da largura de banda em relação aos códigos NRZ.
Existem três tipos de codificações RZ.
RZ Unipolar
Este tipo de codificação apresenta as mesmas vantagens e desvantagens do NRZ unipolar com a agravante de que utiliza o dobro da largura de banda.
RZ Polar
Os limites da onda neste tipo de codificação estão entre 1 e -1. A onda toma o valor 1 quando o bit a codificar é 1 e toma o valor -1 quando o bit a codificar é 0. No entanto, mais uma vez, só permanecem nesse valor metade do tempodo bit.Na outra metade tomam sempre o valor 0. É usado nas mesmas aplicações que o NRZ Polar.
RZ Bipolar
Os limites da onda neste tipo de codificação estão entre -1, 0 e 1. Toma o valor 0 quando o bit a codificar é 0 e toma o valor 1 e -1 alternadamente quando o bit a codificar é 1. Na outra metade tomam sempre o valor 0. É usado nas mesmas aplicações que o NRZ Bipolar.
7.3 Manchester
Este código de linha, à semelhança do RZ, também apresenta um Duty Cicle de 50%. Logo necessita do dobro da largura de banda em relação ao código NRZ.
Existem 2 tipos de codificações Manchester.
Machester Normal
Os limites da onda deste tipo de codificação estão entre 1 e -1. Neste código de linha, as decisões são sempre tomadas a meio de cada bit. Assim as transições entre 0->1 e 1->0 ocupam a largura de um bit desde o meio do bit anterior até ao meio do bit seguinte. As restantes transições, 0->0 e 1->1, ocupam apenas meio bit. É usado em Ethernet.
Manchester Diferencial
Os limites da onda neste tipo de codificação estão entre -1 e 1. À semelhança do anterior, as decisões são sempre tomadas a meio de cada bit. A diferença aqui reside nas transições entre bits serem codificadas de forma diferente do anterior. Assim, as transições entre 0->1 e 1->1 ocupam a largura de um bit desde o meio do bit anterior até ao meio do bit seguinte. As restantes transições, 0->0 e 1->0, ocupam apenas meio bit. É utilizado em Token Ring.
6- Grandezas e Medidas
O decibel (dB) é uma medida da razão entre duas quantidades, sendo usado para uma grande variedade de medições em acústica, física e electrónica. O decibel é muito usado na medida da intensidade de sons.
Largura de Banda
Largura de banda é a medida da faixa de frequência, em hertz, de um sistema ou sinal. A largura de banda é um conceito central em diversos campos de conhecimento, incluindo teoria da informação, rádio, processamento de sinais, electrónica e espectroscopia.
Throghput
Throughput (ou taxa de transferência) é a quantidade de dados transferidos de um lugar a outro, ou a quantidade de dados processados em um determinado espaço de tempo, pode-se usar o termo throughput para referir-se a quantidade de dados transferidos em discos rígidos ou em uma rede, por exemplo; tendo como unidades básicas de medidas o Kbps, o Mbps e o Gbps.
Bit Rate
Bit rate significa taxa de bits ou taxa de transferência de bits. Nas telecomunicações e na computação, o bit rate é o número de bits convertidos ou processados por unidade de tempo. O bit rate é medido em 'bits por segundo' (bps ou b/s).
O bit rate útil de uma comunicação refere-se à capacidade de transferência de um canal excluindo os dados de controle transmitidos (para correcção de erros, etc).
5- Técnicas de Conversão Analógico-Digital
Actualmente, fala-se muito da era digital. Chama-se digitalização ao processo de transformação de um sinal analógico num sinal digital. Este processo consiste em três fases sequenciais:
- Amostragem;
- Quantização;
- Codificação.
Amostragem
Esta fase consiste em retirar amostras do sinal original a uma cadência suficiente para representar o sinal após a digitalização.
Quantização
As sequências de amostras, resultantes da amostragem, são transformadas numa outra sequência cujas amplitudes fazem parte de um conjunto finito de valores.
Codificação
A codificação é o processo pelo qual os valores quantizados são convertidos(codificados) em bits. É o processo responsável por converter sinais digitais e incluir no sinal digital o sincronismo de relógio, indispensável para a transmissão.
4-Modulação em Amplitude, Frequência e Fase
Existem três tipos de modulações analógicas:
- Modulação em Amplitude (AM - Amplitude Modulation);
- Modulação em Frequência (FM - Frequency Modulation);
- Modulação em Fase (PM - Phase Modulation).
Existem três tipos de modulações digitais:
- Modulação em Amplitude (ASK - Amplitude Shift Keying);
- Modulação em Frequência (FM - Frequency Shift Keying);
- Modulação em Fase (PM - Phase Shift Keying).
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
3.Transmissão de Sistemas Analógicos e Digitais
- Sinal analógico é um tipo de sinal contínuo que varia em função do tempo.Na electrónica digital, a informação foi convertida para bits, enquanto na eletrónica analógica a informação é tratada sem essa conversão.
Sendo assim, entre zero e o valor máximo, o sinal analógico passa por todos os valores intermediários possíveis (infinitos), enquanto o sinal digital só pode assumir um número pré-determinado (finito) de valores.
- Sinal Digital é um sinal com valores discretos (descontínuos) no tempo e em amplitude. Isso significa que um sinal digital só é definido para determinados instantes de tempo, e que o conjunto de valores que pode assumir é finito.
A Digitalização de sinais analógicos é obtida com três processos:
1. Amostragem: Discretização do sinal analógico original no tempo.
2. Quantização: Discretização da amplitude do sinal amostrado.
3. Codificação: Atribuição de códigos (geralmente binários) às amplitudes do sinal quantizado.
2.Sistemas Simplex, Half-Duplex e Full-Duplex
Quanto ao sentido em que a informação pode ser transmitida através de um canal entre emissores e receptores, as transmissões de dados podem ser de 3 tipos:
- Simplex - As transmissões podem ser feitas apenas num só sentido, de um dispositivo emissor para um ou mais dispositivos receptores;
- Half - Duplex -A transmissão pode ser feita nos dois sentidos, mas alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois sentidos ao mesmo tempo; este tipo de transmissão é bem exemplificado pelas comunicações entre computadores (quando um transmite o outro escuta e reciprocamente); ocorre em muitas situações na comunicação entre computadores.
- Full - Duplex - As transmissões podem ser feitas nos dois sentidos em simultâneo, ou seja, um dispositivo pode transmitir informação ao mesmo tempo que pode também recebe-la; um exemplo típico destas transmissões são as comunicações telefónicas; também são possíveis entre computadores, desde que o meio de transmissão utilizado contenha pelo menos dois canais, um para cada sentido.
1.Componentes de um Sistema de Comunicações
Para que qualquer sistema de comunicação funcione são necessários três componentes: o emissor, o receptor e o canal.
Quando falamos, por exemplo, da comunicação entre dois computadores existem equipamentos responsáveis por converter a mensagem a transmitir, em sinais adequados ao canal de transmissão (modems).